quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Expansão Europeia - Exercício

Completa as frases e dá as tuas respostas na zona dos comentários:

A grave crise do séc ________(1). impeliu a Europa para a _________(2) marítima. Portugal desempenhou nesse movimento um papel pioneiro:___________(3) praças no Norte de África, colonizou as ilhas ____________(4) , explorou a costa ______________(5) , descobriu o caminho marítimo _____________(6) para a e, a Ocidente, atingiu as terras do ___________(7) e algumas zonas costeiras da América do Norte.A expansão portuguesa foi acompanhada, nos fins do século _______(8) e inícios do século __________(9) , por expedições e conquistas _____________(10) na América Central e do________(11) . As descobertas contribuíram para alterar o mapa do________(12) , que passou a desenvolver-se a nível mundial. Lisboa, Sevilha e Antuérpia tornaram-se os grandes__________(13) económicos da__________(14) ; por outro lado, novos produtos, como as ________(15) , o_________(16) , o tabaco e a _________(17) vieram alterar a vida das populações.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tratados

A competição entre Portugal e Castela sobre a posse dos territórios descobertos começou ainda no século XIV, com a disputa acerca do arquipélago das Canárias.
Mais tarde, os Castelhanos quiseram também participar no comércio com a costa de África, o que provocou um demorado conflito. Em 1479, o TRATADO DE ALCÁÇOVAS estabeleceu um primeiro entendimento entre os dois países: Portugal desistia de quaisquer pretensões sobre as Canárias; Castela reconhecia aos Portugueses o domínio exclusivo dos territórios a sul daquelas ilhas.
A situação voltou a complicar-se com a descoberta da América, por Cristóvão Colombo.
Colombo viveu muito tempo em Portugal, onde recolheu informações sobre a existência de terras a ocidente dos Açores. Sabendo que a terra era redonda, Colombo elaborou um plano para atingir a Índia navegando por ocidente.
D.João II não mostrou interesse por esse projecto. Dessa forma, Colombo foi oferecer os seus serviços a Espanha. Os Reis católicos acabaram por
conceder-lhe uma frota de três pequenos navios, com os quais navegando para o ocidente, 1492,
Terras desconhecidas. Cristóvão pensou que atingira a Índia. Afinal era um novo continente - O continente Americano –que acabava de chegar.
Como diz o tratado de Alcáçovas a sul das ilhas das Canárias era para Portugal, mas Cristóvão Colombo “desobedeceu” e descobriu as Antilhas que ficava a sul das ilhas das Canárias e ouve outro problema e fizeram outro tratado -Tratado de Tordesilhas que diz:Passa por um hemisfério a 370 léguas de Cabo-Verde.

A Missionação

A missionação é a acção realizada pelos mensageiros do Evangelho, que correm o mundo a anunciá-lo a populações distantes. O desejo de expandir a fé ou dilatar a cristandade, a missão de um missionário que se diz seguidor de Deus, e que tem por escolha de vida, a missionação.
Missionação a missão de evangelizar, vem do termo grego envagelion, que significa mensageiro do Evangelho, anunciar a Boa Nova a todos os homens, como se encontra descrito na obra “A Evangelização em Tempo de Mudança”, Jornadas de Teologia, missionar é ”andar de cidade em cidade e proclamar sobretudo aos mais pobres, e muitas vezes os mais bem dispostos para o acolher, o alegre anúncio da realização das promessas da Aliança feita por Deus, tal é a missão para a qual Jesus declarava ter sido enviado, levar a Boa Nova a todos as parcelas da humanidade, em qualquer meio ou latitude, e, por seu influxo, transformá-los, a partir de dentro, para tornar nova a própria humanidade. Evangelizar é não só pregar o evangelho a espaços geográficos cada vez mais vastos ou populações maiores em dimensões de massas mas é, sobretudo, atingir e como que modificar pela força do Evangelho, os critérios de julgar, os valores, os centros de interesse, as linhas do pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade, que se apresentam em contraste com a palavra de Deus e com o desígnio de salvação.”
É a missão dos chamados missionários que estavam ao serviço de Deus, inseridos em ordens religiosas, por exemplo a Ordem dos Franciscanos, dos Dominicanos, Mendicantes, dos Pregadores e outros que corriam o mundo difundindo e defendendo a fé em Cristo acreditando que a sua acção missionária iria evangelizá-lo. Tinham em comum a mesma fé e o mesmo desejo: salvar “almas perdidas”

A DESCOBERTA DO BRASIL

Em 22 de Abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de Abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direcção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-Brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.
A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras.
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-Brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugiganga (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses,holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.

O comércio Triangular...




…é uma expressão utilizada para designar um conjunto de relações comerciais dirigidas por países europeus entre as metrópoles e os vários domínios ultramarinos, de carácter transcontinental apoiado em três vértices geopolíticos e económicos: Europa, África e América (Norte, Centro e Sul), com relações secundárias com a Ásia e os seus produtos.
Comércio Triangular
Trata-se, de um conjunto de relações entre produtor e distribuidor, comprador e vendedor, dominante e dominado, assumindo qualquer um destes continentes uma posição de relevo em qualquer um destes níveis de contrato, à parte a Europa em termos de domínio, pois nela residem as potências administrantes.
(chave na economia mundial, como o
ouro, prata, diamantes, açúcar e tabaco).
Da Europa partiam embarcações carregadas de produtos manufacturados, como
armas de fogo, rum, tecidos de algodão asiático, ferro, jóias de pouco valor, entre outros artigos de menor valor comercial. O destino principal era África, onde se trocavam escravos por estes produtos. Os compradores de escravos comerciavam com europeus ou africanos que vendiam os seus conterrâneos, quer no litoral quer no interior, onde quase só se aventuravam os negreiros autóctones. Muitas vezes eram colonos americanos a comprar directamente em África a sua mão-de-obra servil, sem intermediários europeus. Os escravos africanos eram, de fato, a mola principal desta rede comercial de capital importância para a economia europeia, pelos lucros que rendiam aos países negreiros, e também para o sistema de produção das colónias mineiras e de plantação das Américas, seu destino além-Atlântico.
Nesta segunda junção de vértices do comércio triangular (África-América), muitos dos escravos morriam a bordo dos navios, onde se amontoavam em condições Intel-humanas. Chegados à América, eram vendidos aos donos de minas e de plantações em troca dos seus produtos: açúcar, tabaco, moedas de ouro e prata
Completava-se o triângulo comercial com a compra por parte da Europa desses produtos americanos, embora para o continente americano se exportassem directamente as manufacturas e se fizessem reexportações de artigos adquiridos na Ásia. Só as colónias europeias nas Índias Ocidentais e as famílias possuidoras de minas, plantações ou empresas comerciais tinham poder económico para adquirir essas manufacturas do Velho Mundo, pagando com os rendimentos que lhes davam as suas produções ou negócios, mesmo com os elevados gastos que comportava a compra de mão-de-obra africana.
A nível de movimentação de capitais em larga escala, tinham enorme destaque as colónias espanholas produtoras de ouro e prata - como a
Colômbia, o Peru, a Bolívia e o México - ou dos grandes criadores de gado, bem como, e principalmente, o grande motor do império colonial português durante três séculos, o Brasil. As suas fazendas de cana-de-açúcar, algodão, tabaco, café e cacau, a par das explorações mineiras de ouro e diamantes (com ciclos de produção em épocas diferenciadas), para além do serviço doméstico dos senhores, absorveram milhares de africanos para o seu esforço produtivo, importação essa que rendia avultadas fortunas aos negreiros que os colocavam nos mercados brasileiros. Só os EUA terão importado mais escravos africanos que o Brasil. A posição ocupada pelas colónias inglesas da América do Norte é, de fato, de crescente importância no contexto do comércio triangular, principalmente a partir do século XVII, quer na importação directa (sem intermediários europeus) de escravos africanos, quer assumindo uma posição de relevo nas trocas comerciais com a Europa. Produtores e exportadores, além de importadores de produtos manufacturados europeus ou de mão-de-obra africana, cedo os norte-americanos tentam tornar-se independentes no plano produtivo, lançando-se mesmo na exploração de rotas comerciais atlânticas, integrando-se cada vez mais altivamente nas arestas geográficas do comércio triangular.
No caso do Brasil e da América espanhola, as grossas somas de dinheiro despendidas no pagamento das importações de manufacturas europeias - o luxo e o fausto tiranizavam cada vez mais os gostos dos colonos mais abastados - dirigiam-se, não para as suas metrópoles ibéricas, mas principalmente para a Inglaterra, Países Baixos, França, produtores e exportadores de manufacturas que colocavam facilmente a bom preço no Novo Mundo, para além das reexportações de produtos importados da Ásia, onde possuíam entrepostos, feitorias ou mesmo colónias. Todo esse capital colonial passava, sem retenção ou entesouramento, por Portugal e Espanha, que o usavam para pagar o seu
deficit de mercadorias e de fraca produção de manufacturas nacionais. Era retido e investido em países do Norte da Europa, que o canalizavam para o incremento da sua produção manufactureiro e no pagamento das importações do Báltico ou da Ásia, reactivando constantemente as ligações comerciais com África e, principalmente, com a América.